Por Adriel Duarte. Fonte Google. |
terça-feira, 29 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
NOVAS MÍDIAS E MOVIMENTOS SOCIAIS SÃO DEBATIDOS NO III ECOVALE
Com o intuito de discutir a relação
entre os movimentos sociais e as novas tecnologias de comunicação,
acontece no dia 16 de outubro às 8:00 h da manhã, no auditório Antônio
Carlos Magalhães da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a mesa
“Novas mídias e movimentos sociais – o Local e o Global”, integrando a
programação do III Encontro de Comunicação do Vale do São Francisco
(ECOVALE).
Participam desse debate o Professor
Doutor em Comunicação, Thomas Tufte, da Universidade de Roskilde na
Dinamarca e diretor do Centro de PesquisaI nternacional Orecomm sobre
Comunicação e as Transformações Globais; Thiago Dezan, repórter da
Narrativas Independentes Jornalismo Ação (Mídia NINJA); Delaídes Paixão,
integrante do Fórum de Comunicação Sertão do São Francisco; e Marcel
Oliveira, militante do Levante Popular da Juventude.
O III ECOVALE é promovido pelo colegiado
de Comunicação Social – Jornalismo em Multimeios da UNEB, e acontece
entre os dias 15 e 18 de outubro. Nesta edição, o tema do encontro é
“Inovação Tecnológica e Convergência de Mídias no Sertão do São
Francisco”.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Brasil: Nação rica em diversidade e carente em soberania nacional.
Como se não bastasse a quantidade de empresas
estrangeiras que sugam matéria prima brasileira, seja pelo agronegócio,
hidrelétricas e mineração, o EUA tem se mostrado bastante interessado em poder
explorar/lucrar ainda mais com as diversas potencialidades econômicas do Brasil.
Espionagem americana: Análise apurada de uma nação rica em diversidade e
carente em soberania nacional.
Observando a forma como o Brasil vem tratando e
oportunizando ainda mais a exploração das riquezas naturais brasileiras às
grandes multinacionais espalhadas pelo país, sem tem uma noção lógica de que a
verdadeira intenção desta espionagem está ligada ao interesse desses grandes
grupos no monopólio de matérias primas e pesquisas voltadas ao setor agrícola,
mineral, hídrico e energético.
E não para por ai, analisando este caso que
repercutiu pelo mundo, muitos brasileiros começaram a se perguntar que atitudes
o Governo pretende fazer conforme o que for
apurado e quais as providências cabíveis em relação ao que foi feito. Primeiro,
por expor a privacidade dos brasileiros (coadjuvantes), e, principalmente, colocar
nas mãos dos americanos - informações importantes que diz respeito ao
patrimônio natural e as relações internacionais do Brasil.
Violado, o direito de Liberdade de expressão por
uma ação criminosa em uma nação que si diz livre em relação a troca de
informações e ao uso dos meios de comunicação, faz com que a luta popular ganhe
mais uma pauta: Abaixo a Vigilância Americana!
O Marco Civil, projeto de lei que pretende torna
ilegal ações de espionagem como essa precisa ser aprovado, urgentemente,
garantindo que os culpados sejam punidos, independentemente, de quem sejam.
Além disso, é preciso que os brasileiros comecem a substituir softwares
estrangeiros por nacionais abertos, valorizando as ferramentas de comunicação
do país, como também, dificultando o acesso de espiões americanos que produzem
esses mecanismos digitais utilizados por todo o mundo.
Adriel
Duarte, Curaçá – BA.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Juventude em formação: Militantes do VSF se reúnem para discutir os impactos sofridos pelos Grandes Projetos na região.
Jovens
representantes de diversas organizações e movimentos sociais se reuniram nos
dias 05 e 06 de Outubro, em Santa Maria da Boa Vista – PE, para a primeira
etapa de uma formação pautada na temática: Desenvolvimento
Para que e Para quem? Refletindo os variados impactos sociais dos Grandes
Projetos e Empreendimentos da região para a Juventude.
Juventude que ousa lutar, constrói o poder popular. |
Estiveram
representados, a Marcha Mundial da Mulheres, Movimento dos Pequenos
Agricultores (MPA), Levante Popular da Juventude, Consulta Popular, Movimento
Sem-Terra (MST), Federação dos Estudantes de Agronômia do Brasil (Feab),
Quilombolas, Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) que coordenou o
evento.
Um
espaço rico em discussões sobre a Soberania Hídrica e Alimentar. Possibilitando
aos jovens de expor a realidade de suas comunidades em relação a esses
impactos, seus anseios e sua visão enquanto agentes de transformação social.
Os
depoimentos variados trouxeram ao debate a necessidade da luta em defesa do Rio
São Francisco, seja através da mobilização reivindicando os direitos dos
atingidos, em defesa contra a transposição e uso abusivo das águas do Velho
Chico para o agronegócio.
Soberania Alimentar.
No primeiro dia da formação, a discussão foi em torno
do tema: Soberania Alimentar. Seja na potencialização da diversificação da
produção agrícola, de politicas públicas de valorização dos agricultores e
combate ao êxodo rural, da produção de produtos orgânicos e respeito ao meio
ambiente.
Segundo pesquisas grande parte da
comida consumida pelos brasileiros é de origem do trabalho camponês,
desvalidando a ideia de que o agronegócio está a serviço da produção da
alimentação básica, e principalmente, de produtos saudáveis.
Foi observado o grande número de
Doenças cancerígenas na população brasileira, os dados mostram uma situação
gravíssima já que por ano 1 milhão de novos casos de Câncer são constatados e
que 600 mil não tem cura. Sendo que aqui no VSF é encontrado um dos maiores
índices do país.
Mesmo com essa realidade, em
Petrolina – Pe, existe uma sede da Monsanto (Empresa que produz agrotóxico e a
mesma que produzia venenos de guerra, como o agente laranja, utilizado na
Guerra do Vietnã).
Oficinas
Houve ainda oficinas de Extenso, Batuque,
Confecção de Faixas, Teatro do Oprimido e Música. Uma forma dos jovens conhecer
na prática atividades de agitação e propaganda.
Juventude na luta por um projeto popular. |
Por isso e por outros motivos que
essa juventude ativa na região, se une em defesa de um projeto popular. Que
atenda e reivindique essas pautas em comum, seja por Água, Terra, Alimentos,
Feminismo e Democratização da Comunicação.
Esta última, considerada como um
veículo fundamental para a difusão dessas ideias e estratégias de luta tão
urgentes e necessárias em nossos dias.
A Segunda etapa deste processo de
formação está prevista para novembro, intensificando o debate e a mobilização
desses jovens multiplicadores de saberes e agitadores populares.
Adriel Duarte, Curaçá.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Fórum de Comunicação realiza Oficina de Rádio e Fotografia em Curaçá – Ba.
Alguns participantes da oficina praticando a fotografia. |
No
último dia 02/10, aconteceu em Curaçá uma Oficina de Rádio e Fotografia,
ministrada por Érica Daiane (IRPAA), reunindo comunicadores comunitários,
religiosos, artistas e sociedade civil em uma formação voltada para a
potencialização dos meios comunitários de comunicação como ferramenta de
educação, democratização e inclusão social.
Um dos assuntos discutidos foi o papel de
instrumentos de informação de massa, dando ênfase na comunicação popular na perspectiva
de suprir as necessidades de uma sociedade carente de conteúdos pautados em
cidadania, ética e educação. Entendendo, de fato, a serviço de quem está os
meios de comunicação de massa que forjam opiniões, manipulam, e criminalizam,
principalmente, movimentos sociais, as condições climáticas
do semiárido e o povo nordestino.
Foram
identificados os veículos de comunicação que existem em Curaçá, como a Rádio
Curaçá Fm, Blog Boletim de Curaçá, Curasaae (Impresso), Grupo de Teatro Art
Livre, Fanpages (Internet) e Carros de Som.
Para
fortalecer ainda mais o debate sobre a comunicação que queremos e por que
queremos, houve um estudo e socialização a parti da leitura do texto:
Comunicação com Farinha de Gislene Moreira. Relatando um pouco da conjuntura midiática
baiana e da necessidade das comunidades em produzir conteúdos a parti de cada
realidade, possibilitando as pessoas o direito de serem sujeitas da própria
história, como também de serem capazes de transformar a sociedade em que vivem.
Priorizando as próprias produções, e, promovendo uma relação produtiva entres
comunicadores, lideranças politicas e religiosas, estudantes e demais segmentos
sociais.
Durante
a tarde a oficina se voltou para a temática da fotografia. Trazendo um pouco
aspectos teóricos e em seguida, partiu-se para a prática, tendo como inspiração
o Rio São Francisco, que no dia 04 de Outubro comemora aniversário.
/Fotografia como denúncia social. |
Foi também abordado a questão da necessidade
de preservação do meio ambiente e da semana de luta em defesa do rio. Assim, os
participantes tiveram a missão de registrar não só as belezas do Velho Chico
como também usar desta ferramenta de comunicação para fotografar variadas
atividades urbanas de degradação ambiental ao Rio São Francisco.
Para
Charlene Xavier é muito plausível que momentos como esses aconteçam na cidade,
pois muito se tem a aprendem e dividir experiências quando o assunto for
comunicação comunitária, “Agente está
sempre de braços abertos para participar de formações como essa. Tanto encoraja
quanto contribui para melhor fazermos essa comunicação que tanto queremos”,
afirmou.
Adriel Duarte, artesão.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Maioria dos brasileiros acha que publicidade trata a mulher como objeto
A pesquisa "Representações das mulheres nas propagandas
na TV", realizada pelo Data Popular e Instituto Patrícia Galvão e lançada
nesta segunda-feira (30), em São Paulo, revela que uma das principais bandeiras
do movimento feminista e dos defensores da democratização da mídia agora também
é abraçada pela maioria da população brasileira. O estudo, que ouviu 1.501
homens e mulheres maiores de 18 anos, em 100 municípios de todas as regiões do
país, mostrou que 56% dos brasileiros e brasileiras não acreditam que as
propagandas de TV mostram a mulher da vida real. Para 65%, o padrão de beleza
nas propagandas é muito distante da realidade da nossa população, e 60%
consideram que as mulheres ficam frustradas quando não conseguem ter o corpo e
a beleza das mulheres mostradas nos comerciais.
A pesquisa mostrou ainda que 84% da população - 84% dos
homens também! - acham que o corpo da mulher é usado para promover a venda de
produtos. Para 58%, as propagandas de TV mostram a mulher como um objeto
sexual, reduzida a bunda e peito. Um dos dados mais interessantes do estudo, no
entanto, é o que aponta que 70% da população defendem algum tipo de punição
para os responsáveis por propagandas que mostram a mulher de forma ofensiva. Ou
seja, de maneira semelhante ao dado da
pesquisa da Fundação Perseu Abramo, que revelou que 71% dos brasileiros e
brasileiras defendem a regulação dos meios de comunicação de massa, agora,
percentual equivalente também defende a regulação da propaganda, com
responsabilização pela veiculação de conteúdos machistas e que violem os
direitos das mulheres.
Na avaliação da diretora executiva do Instituto Patrícia
Galvão, Jacira Melo, a pesquisa será uma ferramenta importante para levar este
debate ao conjunto da população do país. "Uma coisa são nossos argumentos,
do movimento feminista. Outra é uma pesquisa que mostra uma percepção
contundente e coerente da população sobre este tema", disse.
No Brasil, a regulação da publicidade cabe ao CONAR,
conselho de autorregulação do setor, que atua com base no Código Brasileiro de
Autorregulamentação Publicitária.O Código, em seus artigos 19 e 20, afirma que
"toda atividade publicitária deve caracterizar-se pelo respeito à
dignidade da pessoa humana" e que "nenhum anúncio deve favorecer ou
estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial, social, política,
religiosa ou de nacionalidade". As críticas à atuação do CONAR, no
entanto, são inúmeras, da lentidão à não aplicação efetiva do Código.
É por isso que países como a França e a Inglaterra adotam
mecanismos de corregulação da publicidade. Ou seja, se a autorregulação não
funciona, o Estado - através da aplicação de leis e do funcionamento de órgãos
reguladores - tem o direito e o dever de agir. E a pesquisa do Data
Popular/Instituto Patrícia Galvão é a prova de que as mulheres seguem sendo
desrespeitadas nas propagandas de TV no Brasil.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Campanha da Lei da Mídia Democrática será intensificada em outubro
As entidades e comitês do
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) decidiram, em
sua 17ª Plenária, pela intensificação no mês de outubro da
campanha “Para
Expressar a Liberdade” e de seu principal instrumento, a "Lei
da Mídia Democrática". No dia 18, se comemora o Dia Nacional pela
Democratização da Comunicação.
O momento central as atividades em todo país acontecerá
entre os dias 14 e 20, na Semana pela Democratização da Comunicação, com a
coleta de assinaturas e mobilização nos estados. As entidades do FNDC se
comprometeram a promover, em parceria om os movimentos sociais que apoiam a
campanha Para Expressar a Liberdade, debates, atos e atividades para
a coleta de assinaturas doprojeto
de lei. Na semana, a campanha deverá ser lançada nos estados que ainda não
tiveram atos oficiais.
Os comitês devem se organizar para fazer atividades
periódicas de coleta das assinaturas para além da semana da democratização,
explica Rosane Bertotti, Coordenadora Geral do FNDC. Segundo ela, as entidades
parceiras do Fórum também assumiram o compromisso de retomar os grupos de
trabalho da campanha. “Dentro das ações, vamos ampliar a cobrança pública
junto ao Governo Federal para receber o movimento e apoiar a bandeira do marco
regulatório das comunicações”, terminou a coordenadora.
Ficou definido ainda que o FNDC proponha à coordenação da
campanha “Para Expressar a Liberdade” uma videoconferência para envolver os
estados em um balanço das ações da Semana da Democratização da Comunicação, e
discussão de novas agendas da mobilização, além de nova plenária da
Campanha.
Outubro de 2012
No ano passado, organizações sociais debateram, na Câmara dos
Deputados, liberdade de expressão e marco regulatório das comunicações. A
audiência foi organizada pela Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e
o Direito à Comunicação
Participação Popular (FrentCom) em parceria com a coordenação da campanha “Para
Expressar a Liberdade”. Há época, o projeto da Lei da Mídia Democrática ainda
não havia sido lançado pelas entidades do movimento social.
Após a audiência, manifestantes caminharam até a sede do
Ministério das Comunicações para protestar contra o silêncio do governo em
relação à questão da democratização no país e apresentar à população as
propostas em que se baseia a campanha "Para Expressar a Liberdade” para a
construção de um novo marco legal. Em um ato público que chamaram de "escracho", placas
foram fincadas em frente ao prédio do órgão, com dizeres sobre os direitos de
comunicação da sociedade brasileira.
Ainda em outubro, em São Paulo, houve ato contra as ações da SIP quando manifestantes
exigiram a democratização da comunicação. Também foi realizado debate
“Contraconferência - liberdade de expressão na América Latina: de que lado está
a SIP?”, com a participação de pesquisadores e ativistas da Argentina, Equador,
Peru, Uruguai e Brasil, e que foi tramsmitido pela PosTV.
Dentre outras ações, adolescentes e jovens de pelo menos 15
cidades brasileiras participaram do Dia "C” – Dia da Juventude
Comunicativa , um conjunto de atividades para chamar a atenção pela necessidade
de alterações na legislação de comunicação do país. A ação foi organizada pela
Renajoc.
Fonte: fndc.org.br
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