quarta-feira, 25 de março de 2015

Missa e apresentações culturais encerram semana em prol da água em Curaçá.




            Na noite do dia 22 de março, Dia Mundial da água,  a Igreja Católica Matriz fez uma celebração toda especial em comemoração a esse dia. Nesse culto plural reunindo grupo de jovens, artistas e a sociedade em geral não faltaram pedidos de fé em defesa do nosso rio, em defesa da vida.
            Realizada pela Pe. João Sena os fiéis celebraram nessa noite – ali reunidos um momento cheio de orações e louvores às divindades católicas para que em meio à crise hídrica em todo o país e no mundo, não falte água, principalmente para que consequentemente não nos falte com o que plantar, o que comer e exclusivamente o que beber. Ao final na escadaria da Igreja aconteceram diversas homenagens e apresentações culturais com o Grupo Redimidos de Capoeira, Grupo Percussivo (crianças e jovens) GDECC (Grupo de Dança). Essa atividade foi um ato para encerrar as atividades que aconteceram durante toda a semana.
            Uma das atividades que também ocorreu desta vez, no dia (20) na Fazenda Rompedor que é uma comunidade quilombola, foi uma Missa a São José, padroeiro daquela localidade e que seguindo o exemplo de caridade e amor à família que nos deixa esse santo, nada melhor do que relembrar nessa ocasião o nosso papel em preservar e cuida do nosso Velho Chico. Por isso, uma parte desta missa foi reverenciada a essa causa tão urgente.
            Houve ainda o Galeota das Artes, uma iniciativa de artistas curaçaenses que  esteve presente para ao fim da missa, oferecer aos ali presentes, mais informação de forma lúdica sobre essa temática em torno do dia mundial da água. É certo que quando a Galeota se faz presente não faltem risos e alegrias, uma vez que, se usa da poesia, do teatro de bonecos e de musica para propor aos que assistem cultura, arte e educação.        
            E não parou por ai, através de convites pela rádio e carro de som a comunidade de Curaçá foi às ruas em uma marcha para discutir e conscientizar a todos sobre as variadas ameaças que nosso rio sofre, principalmente pelo desperdício do consumo doméstico. Os estudantes levaram cartazes como também um microfone foi franqueado para que esses dados fossem divulgados abertamente.
            Vale na oportunidade lembrarmos que apesar de o nosso planeta ser repleto de água, estima-se que apenas 0,77% esteja disponível para o consumo humano em lagos, rios e reservatórios subterrâneos. Vale destacar, no entanto, que essa quantidade não está distribuída igualmente por todo o território, consequentemente, existem locais onde esse recurso é considerado bastante valioso. Em virtude dessa desigualdade de distribuição, em várias regiões ocorrem verdadeiros conflitos por água.
           
Apresentação do GDECC. E se a água acabar?

Por: Adriel Duarte.