quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Rádio Comunitária Curaçá FM transmite ao vivo sessão do poder legislativo.



Mais uma vez a Rádio Comunitária Curaçá FM, ciente da sua função social,  vem oportunizando informação e prestação de serviços à população Curaçaense. Desta vez, através das ondas sonoras da 87,9 a comunidade tem o privilégio de ouvir o trabalho semanal dos vereadores que compõe o quadro legislativo da Câmara Municipal de Curaçá através da transmissão ao vivo das sessões da casa povo.

As sessões acontecem nas segundas-feiras, a parti da 18:30, e desde o inicio da primeira cerimônia,  a audiência da Curaçá Fm aumenta consideravelmente, pois  muitas pessoas nesses horário deixam de assistir, por exemplo, novelas e fazer outras atividades para se ater a essa transmissão que traz ao vivo as informações e o trabalho dos Vereadores locais.

“As pessoas começaram a entender o quão importante tem sido o papel da Rádio na nossa cidade, além de noticias de Curaçá que são transmitidas aos ouvintes é necessário também que venha ao público o andamento das sessões, mostrando o trabalho do poder legislativo aos que estão sintonizados na Rádio, gente que muitas vezes não podem sair de casa ou estão trabalhando”, disse o comunicador Adriel Duarte.


Segundo o Presidente da Associação Comunitária de Rádio e Difusão Antônio Carlos Rodrigues Paixão  que administra os trabalhos da Curaçá FM, a intenção de transmitir as Sessões da Câmara de Vereadores se deve ao fato de querer aproximar o poder legislativo da comunidade, e que essa prestação de contas dos empregados do povo deve acontecer sempre. Na verdade a transmissão das sessões nada mais é que uma prestação de serviço público que todo meio de comunicação democrático deve fazer. Sem duvida, quem ganha com a iniciativa é a população que pode acompanhar os projetos, discussões e acompanhar a fiscalização dos recursos públicos feitos pela a Câmara de vereadores e acima de tudo participando ativamente dos rumos do nosso município.

 Delaides Rodrigues.

3 comentários:

  1. Uauá. Sexta-feira. Dezoito de outubro de dois mil e treze. Um dia triste.

    Por Aquila Almeida

    Era uma tarde de sexta-feira quando ecoou pela ruas da cidade a notícia sobre um suposto estupro que teve como vítima uma pequena garotinha de seus tão poucos e tenros sete anos. Após tomar ciência dos fatos não pude deixar de me render ao espanto estarrecente, tamanha a bestialidade, tamanha a crueldade, tamanha a covardia. Deveras, ainda me surpreendem as cruezas e vilidades costumeiras do mundo. Paro. Emudeço. Estilhaço em espasmos doídos e intermitentes. Naufrago em cólera. Angústia. Raiva. Indignação. Quão torturante é conjecturar sobre os fatos e sua sucedência. Quão torturante é imaginar a nossa pequena e imaculada vítima sendo submetida aos degradantes atos do seu suposto algoz com toda sua volúpia e seu despudor e sua asquerosidade e sua covardia e sua sanha necessidade de satisfazer aos seus mais bestiais instintos sexuais. A ele, suponho, nada importava, nem mesmo a pouca idade da vítima e sua meninice e sua fragilidade e sua candura. Nada. Meu Deus! Só de em nisso pensar todo o meu corpo se punge. E Choro. Choro de manso e por dentro. Choro a dor da menina. E não dela apenas. Choro as dores de todas as outras que também foram vítimas de igual covardia. Choro por todas as que tiveram suas infâncias roubadas. Por todas as que tiveram seus corpos infantes violados. Por todas as que retraídas e impingidas de medo sequer conseguem balbuciar seus soluços de dor. Choro por todas as que tiveram suas almas mutiladas. Choro seus dramas e traumas. Choro também nossa omissão. Nossa indiferença. Choro a nossa incapacidade de irresignar-se ante o que nos choca e o que nos horroriza. Choro a ausência da indignação coletiva ante o caso. Choro o falso isentismos dos que escolhem ao seu bom alvedrio o que deve ou não virar notícia. Choro o nosso silêncio estatelante e seus intermináveis ecos. Choro a mudez de nossa voz.

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  2. Uauá. Sexta-feira. Dezoito de outubro de dois mil e treze. Um dia triste.

    Por Aquila Almeida

    Era uma tarde de sexta-feira quando ecoou pela ruas da cidade a notícia sobre um suposto estupro que teve como vítima uma pequena garotinha de seus tão poucos e tenros sete anos. Após tomar ciência dos fatos não pude deixar de me render ao espanto estarrecente, tamanha a bestialidade, tamanha a crueldade, tamanha a covardia. Deveras, ainda me surpreendem as cruezas e vilidades costumeiras do mundo. Paro. Emudeço. Estilhaço em espasmos doídos e intermitentes. Naufrago em cólera. Angústia. Raiva. Indignação. Quão torturante é conjecturar sobre os fatos e sua sucedência. Quão torturante é imaginar a nossa pequena e imaculada vítima sendo submetida aos degradantes atos do seu suposto algoz com toda sua volúpia e seu despudor e sua asquerosidade e sua covardia e sua sanha necessidade de satisfazer aos seus mais bestiais instintos sexuais. A ele, suponho, nada importava, nem mesmo a pouca idade da vítima e sua meninice e sua fragilidade e sua candura. Nada. Meu Deus! Só de em nisso pensar todo o meu corpo se punge. E Choro. Choro de manso e por dentro. Choro a dor da menina. E não dela apenas. Choro as dores de todas as outras que também foram vítimas de igual covardia. Choro por todas as que tiveram suas infâncias roubadas. Por todas as que tiveram seus corpos infantes violados. Por todas as que retraídas e impingidas de medo sequer conseguem balbuciar seus soluços de dor. Choro por todas as que tiveram suas almas mutiladas. Choro seus dramas e traumas. Choro também nossa omissão. Nossa indiferença. Choro a nossa incapacidade de irresignar-se ante o que nos choca e o que nos horroriza. Choro a ausência da indignação coletiva ante o caso. Choro o falso isentismos dos que escolhem ao seu bom alvedrio o que deve ou não virar notícia. Choro o nosso silêncio estatelante e seus intermináveis ecos. Choro a mudez de nossa voz.

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