Alguns participantes da oficina praticando a fotografia. |
No
último dia 02/10, aconteceu em Curaçá uma Oficina de Rádio e Fotografia,
ministrada por Érica Daiane (IRPAA), reunindo comunicadores comunitários,
religiosos, artistas e sociedade civil em uma formação voltada para a
potencialização dos meios comunitários de comunicação como ferramenta de
educação, democratização e inclusão social.
Um dos assuntos discutidos foi o papel de
instrumentos de informação de massa, dando ênfase na comunicação popular na perspectiva
de suprir as necessidades de uma sociedade carente de conteúdos pautados em
cidadania, ética e educação. Entendendo, de fato, a serviço de quem está os
meios de comunicação de massa que forjam opiniões, manipulam, e criminalizam,
principalmente, movimentos sociais, as condições climáticas
do semiárido e o povo nordestino.
Foram
identificados os veículos de comunicação que existem em Curaçá, como a Rádio
Curaçá Fm, Blog Boletim de Curaçá, Curasaae (Impresso), Grupo de Teatro Art
Livre, Fanpages (Internet) e Carros de Som.
Para
fortalecer ainda mais o debate sobre a comunicação que queremos e por que
queremos, houve um estudo e socialização a parti da leitura do texto:
Comunicação com Farinha de Gislene Moreira. Relatando um pouco da conjuntura midiática
baiana e da necessidade das comunidades em produzir conteúdos a parti de cada
realidade, possibilitando as pessoas o direito de serem sujeitas da própria
história, como também de serem capazes de transformar a sociedade em que vivem.
Priorizando as próprias produções, e, promovendo uma relação produtiva entres
comunicadores, lideranças politicas e religiosas, estudantes e demais segmentos
sociais.
Durante
a tarde a oficina se voltou para a temática da fotografia. Trazendo um pouco
aspectos teóricos e em seguida, partiu-se para a prática, tendo como inspiração
o Rio São Francisco, que no dia 04 de Outubro comemora aniversário.
/Fotografia como denúncia social. |
Foi também abordado a questão da necessidade
de preservação do meio ambiente e da semana de luta em defesa do rio. Assim, os
participantes tiveram a missão de registrar não só as belezas do Velho Chico
como também usar desta ferramenta de comunicação para fotografar variadas
atividades urbanas de degradação ambiental ao Rio São Francisco.
Para
Charlene Xavier é muito plausível que momentos como esses aconteçam na cidade,
pois muito se tem a aprendem e dividir experiências quando o assunto for
comunicação comunitária, “Agente está
sempre de braços abertos para participar de formações como essa. Tanto encoraja
quanto contribui para melhor fazermos essa comunicação que tanto queremos”,
afirmou.
Adriel Duarte, artesão.
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